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Testemunhos

Histórias de Transformação e Fé

Camila Toninato

Me chamo Camila Aparecida Toninato da Silva, tenho 27 anos e moro em São Paulo.

No ano de 2012, como de costume depois do trabalho, passei na casa da minha sogra com o meu marido. Estava ela com mais uma pessoa, que foi apresentada como Rachel. Ficamos na cozinha tomando um café e conversando, quando Rachel e minha sogra me convidaram para uma caminhada.

Na pista de caminhada começamos a conversar, e minha sogra comentou que Rachel era uma pastora e tinha um projeto. No momento em que ela disse isso, automaticamente pensei: “Essa mulher vai começar a pregar aqui no meio da pista e a pedir dinheiro.” Mas fui surpreendida — ela começou a contar que tinha um projeto chamado Projeto Débora, que visava ajudar pessoas, principalmente mulheres, começando com um tratamento na alma, mente, corpo físico e vida espiritual, passando assim a história de vida de cada um a limpo, na presença de Deus. Era como uma cirurgia plástica na emoção.

Quando ela começou a falar, algo estranho aconteceu dentro de mim. Logo disse:
— Estou dentro, já quero participar.
Ela respondeu:
— Não é assim simples, só falar “estou dentro”. Para participar tem normas. Você precisa fazer algumas coisas: aceitar Jesus, se batizar…
E foi me explicando o que eu teria que fazer para fazer parte do projeto. E eu ia respondendo:
— Sim, sim, eu faço.

A cada explicação do projeto, ela dizia que teríamos que ir a lugares com muita guerra, muita luta, conhecer famílias em situações difíceis. Mas, mesmo assim, eu me envolvia cada vez mais. Minha vontade era levantar as mangas e falar: “Vamos agora!”

E a caminhada? Essa eu nem percebi! Não sabia quanto tinha andado, nem quanto tempo havia passado. Voltamos para a casa da minha sogra, e eu estava contagiada de tal maneira que não parava de sorrir e pensar: “Quero começar logo!” Jantamos, conversamos mais um pouco e fui embora com a certeza do que queria: participar de um projeto iluminado e abençoado por Deus.

Comecei a frequentar a casa da Pastora Alvacir Rachel Duarte de Menezes, e ela nos envolvia no projeto de maneira inexplicável. Lembro de um dia bem frio em que estávamos tão concentradas trabalhando no projeto que esquecemos até de comer. Quando a fome bateu, percebemos que tudo estava fechado e estávamos sem dinheiro. A Pastora pegou o que havia na geladeira: bife de fígado! Preparou com temperos naturais e muita cebola, e usou pão sírio para completar a refeição. Confesso que nunca comi um fígado tão saboroso e suculento como aquele.

Tivemos várias provações e dificuldades, mas trabalhar no Projeto Débora sempre foi prazeroso e divertido. Estávamos caminhando bem, até que a Pastora adoeceu com pancreatite. Precisou deixar Barueri e ir morar com a família em Paranavaí para se tratar, pois em São Paulo não tinha condições financeiras para se manter.

Naquele momento, meu chão desabou. Mesmo sabendo que era a vontade de Deus, me perguntei: “Como assim? Ele me mostra um projeto maravilhoso, onde até meu esposo — que não acredita em religião, muito menos em pastores — já escutava atento e participava discretamente, e agora ela vai embora?” Minha cabeça ficou a mil. Ela foi para Paranavaí sem levar nada — roupas, livros, fogão, televisão, banners — tudo ficou para trás.

Mas Deus nunca faz nada pela metade. Continuamos em contato por telefone e em oração. Logo veio a resposta: meu marido e eu deveríamos levar as coisas dela para o Paraná. E lá fomos nós, com o Celta da minha sogra, em uma quinta-feira depois do trabalho. Enchemos o carro com tudo e mais um pouco. Foi tanta coisa que nem parecia um Celta!

Chegando em Paranavaí, ninguém acreditava que havíamos feito aquela viagem. Uma noite sem dormir, dirigindo direto, mas com sorriso no rosto — tanto eu quanto meu marido. Fomos muito bem recebidos. A cidade era linda, encantadora, e nos apaixonamos por ela. Voltamos para casa depois de um dia em Paranavaí, e o projeto nunca morreu dentro de nós.

A caminhada continuou. Falávamos por telefone, sempre em contato. Até que um dia, numa conversa, a Pastora comentou que estava em Pontal do Paraná, no litoral. E meu marido — sim, aquele mesmo que não acreditava em religião — me disse, em pleno Ano Novo:
— Vamos visitar a Pastora?

Meu coração quase saiu pela boca! A felicidade não cabia em mim. Saímos de moto, debaixo de chuva, rumo ao Pontal do Paraná. Ficamos lá por três dias e depois voltamos à rotina.

Nosso laço com a Pastora, sua família e o projeto só cresce. Deus vem usando a Pastora e o Projeto Débora de forma inexplicável na minha vida. Meu marido tem um carinho enorme por ela e sempre diz que, se ela ou o projeto precisarem de algo, ele quer ser o primeiro a ajudar.

Somos casados há 10 anos. Meu marido sempre foi apaixonado por crianças, mas eu fui diagnosticada com endometriose. Nunca tive o sonho de ser mãe, achava que não tinha preparo emocional ou psicológico para isso. Os médicos disseram que mesmo com tratamento, minha chance de engravidar era de 1%. Eu não fiz o tratamento. Disse ao meu marido que ele não seria pai comigo — e mesmo assim, ele continuou ao meu lado.

No feriado de 15/11/2015, fui visitar a Pastora sozinha, pois meu marido estava trabalhando. Como sempre, fui muito bem recebida. No segundo dia, a Pastora disse:
— Vamos orar.
Era costume orarmos em vários momentos do dia. Estávamos eu, a Pastora e uma cunhada dela. Durante a oração, a Pastora começou a ungir meu ventre. Fiquei assustada e disse:
— Pastora, não é o momento para isso…
Mas ela continuou e respondeu:
— Estou te dando um recado de Deus. Ele avisa que este ano você vai engravidar.

Eu chorei muito. Disse que não tinha condições financeiras nem emocionais para isso. Mesmo assim, ela continuou orando e ungindo. Quando a oração terminou, não comentei nada com ninguém. Voltei à rotina normal, continuei conversando com a Pastora, falando do projeto, da vida.

Saí de férias em dezembro e fui para Minas Gerais, visitar a família do meu marido. Aproveitei bastante. Quando voltei em janeiro, por volta do dia 5, percebi que não me sentia bem havia alguns dias. Como estava em Minas, achei que fosse o clima. Mas em São Paulo continuei mal. Então, pela primeira vez em 10 anos de casamento, resolvi comprar um teste de gravidez.

Não tive coragem de ver o resultado, mas meu marido teve. Ele saiu do banheiro com um sorriso que não cabia no rosto. E eu? Fiquei sem reação. Ele passou uma semana sorrindo. Fomos ao hospital e confirmamos: eu estava grávida!

Hoje estou com quase seis meses de gestação. O presente que Deus nos deu, ungido e trazido pelas mãos da Pastora, é uma menina: Melissa, nome que tem a mesma raiz etimológica que Débora.

E é assim que começou a minha história com a Pastora Alvacir Rachel Duarte de Menezes e com o Projeto Débora. Vai ser assim até Jesus voltar. Quem conhece esse projeto e essa pessoa maravilhosa chamada Pastora Rachel nunca mais consegue ficar longe. E nunca mais é a mesma pessoa.

Fui curada em todas as áreas da minha vida — medos, traumas, inseguranças. Sabe por quê? Porque passei minha história a limpo, como ela mesma ensina, aceitando o Senhor Jesus como meu único e suficiente Salvador. Meu nome está escrito no livro da vida, e nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.

Obrigada, Senhor, meu Deus, e GRATIDÃO à Pastora pelo amor e dedicação para nos levar a JESUS. Glórias a Jesus.

Camila Aparecida Toninato da Silva.

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